O sistema de cooperativismo em Mato Grosso tem acompanhando o crescimento e desenvolvimento do estado. Segundo o superintendente do Sistema OCB/MT, Frederico Azevedo, no que tange ao setor agropecuário este “entendeu que essa união de forças gera resultados”.
O Sistema OCB/MT em 2023 completa 50 anos e a sua evolução no estado é o assunto deste sábado (18) do Estúdio Rural.
No dia 23 de novembro, comenta Frederico Azevedo, será realizado o lançamento das comemorações dos 50 anos do Sistema OCB/MT, bem como o lançamento de um livro que conta a história destas cinco décadas.
Sobre o atual momento do cooperativismo no estado, o superintendente pontua que “a gente vive um momento de crescimento. Os sistemas cooperativos eles têm uma governança muito bem estruturada e com muita responsabilidade dos dirigentes”.
Ainda conforme ele, a evolução e o desenvolvimento ocorrem ainda atrelados “também ao crescimento do estado, que é pujante e cresce a índices maiores que, por exemplo, ao da China. A gente vê que isso também ajuda no movimento cooperativista de uma forma geral”.
Setor agropecuário
De acordo com Frederico Azevedo, todos os setores do cooperativismo apresentam ampliação no estado. Dentre eles está o agropecuário.
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“O setor agropecuário entendeu que essa união de forças gera resultados. Além do que tradicionalmente a gente conhece das sobras que são distribuídas entre os cooperados, estudos recentes mostram o tanto de resultado geral e direto que se cria para o cooperado”.
O superintendente do Sistema OCB/MT comenta ainda que no setor agropecuário se vê dois movimentos hoje. Um deles é a união de produtores para a criação de novas cooperativas e outro de produtores buscando cooperativas já existentes.
“Ambos os movimentos são importantes. A gente tem visto as cooperativas agropecuárias num bom crescimento, com resultados bastante efetivos. O que nos levar a crer que o plano que a OCB Nacional tem de crescimento para o cooperativismo brasileiro, que é uma meta de gerar um trilhão de prosperidade até 2027, nós acreditamos que Mato Grosso vai corresponder a pelo menos, de forma geral, a 10% desse volume”.
Ainda no que tange as cooperativas do setor agropecuário, também se tem observado uma movimentação de direcionamento para a industrialização.
“Essas cooperativas agropecuárias que nós temos hoje, algumas já passaram do patamar de estar apenas na parte de insumos e venda conjunta e passaram para a industrialização. A gente tem estimulado cada vez mais eles a procurarem esse caminho da industrialização”.
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