A mão de obra ainda é um tema recorrente no campo. O Senar realiza uma série de pesquisas, frequentemente, para identificar qual o melhor meio para atender esse gargalo. A necessidade de tecnificação de tomadas de decisões no campo e uma gestão de qualidade pode ser um meio importante para atingir um equilíbrio.
Conforme diz Mateus Tavares, assessor técnico do Senar, ao Direto ao Ponto desta semana, isso continua sendo um problema e a mão de obra qualificada é um problema ainda maior.
“Dentro das cadeias do agro a gente tem particularidades de qualificação. Nós buscamos enquanto instituição que leva informação ao meio rural, buscar quais são as tendências para atender as necessidades do produtor”, explica Mateus.
Atualmente, a conectividade é um gargalo que com os anos tem deixado de ser a maior preocupação. “O produtor consegue ter uma governança de ter uma boa conectividade ou esperar que isso chegue por meio de ações governamentais. É preciso analisar se vale a pena investir nisso”.
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A gestão dentro das propriedades é um tópico de extrema importância. Uma das questões colocadas durante a entrevista são os investimentos que, muitas vezes, se tornam despesas. Nesses casos, os números da fazenda ajudam o produtor a se organizar para não investir além da sua capacidade.
Mateus diz que extrair os benefícios de uma tecnologia embarcada dentro de uma propriedade, é um ponto chave.
“O GPS nas máquinas, por exemplo, permite você reduzir o gasto de insumos por reposição de áreas. É preciso saber operar uma máquina e usar isso em favor de reduzir algum outro aspecto. O problema é que a velocidade de crescimento da tecnologia é diferente da capacidade de informação dentro das propriedades rurais. É importante a gente extrair tudo o que a tecnologia pode nos oferecer”, pontua.
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