GENÉTICA

Equinocultura tem conquistado destaque na agropecuária mato-grossense

O melhoramento genético é considerado o grande responsável pelo desempenho dos cavalos

Os bons resultados alcançados com investimentos no melhoramento genético, podem tornar Mato Grosso referência na equinocultura. O estado que é dono do maior rebanho bovino do país, com 34,3 milhões de animais, tem visto o cavalo também conquistar papel de destaque.

O empresário Carlos Eduardo Correa Póvoas reforça que não tem como tocar um rebanho sem cavalo. “Ele faz parte da pecuária diretamente, você precisa ter um cavalo para andar, tocar um boi, curar um bezerro no pasto, então sem dúvida nenhuma o cavalo é uma das peças fundamentais hoje no agronegócio geral”, pontua.

cavalo - alfafa
Foto: Canal Rural/reprodução

O estado tem exportado animais com genética de ponta para fora do país, acumulando rentabilidade milionária com a demanda aquecida. É o que afirma Luis Guilherme Correa da Costa Amim Figueiredo, que também é empresário. Ele diz que com o segmento “é possível faturar mais de bilhões de Reais ao longo do ano entre provas equestres, leilões, diversos eventos, empregos diretos e indiretos”.

O melhoramento genético é considerado o grande responsável pelo desempenho dos equinos.

“Mato Grosso sem dúvida nenhuma nos últimos anos é um dos maiores investidores na equinocultura aqui no Brasil, principalmente nas raças quarto de milha. Tem muita genética boa aqui no nosso estado, muita genética de ponta não só a nível Brasil, mas a nível mundial”, explica Póvoas.

O médico veterinário Guilherme Silva Santos, é responsável pela produção de um haras em Jaciara (MT), sudeste de Mato Grosso, que a cada estação de monta investe mais em genética. “No primeiro ano a gente fez 15 produtos, entre embriões e prenhezes a gente fez 15, não tinha essa quantidade de éguas que agora nós temos, agora o projeto é no mínimo fazer 25 a 30”, diz.

Foto: Pedro Silvestre/ Canal Rural Mato Grosso

Com apenas cinco anos no mercado, o haras já coleciona animais com genética espalhada em todo o território nacional e já tem receptora do criatório gerando animais em outros países.

“Mais de dois milhões, três milhões de Reais de melhoramento genético de faturamento, em cima da genética e das matrizes que nós temos disponíveis que têm filhos nos Estados Unidos competindo e ganhando em rédeas, têm matrizes de laço que são campeã mundial, vice-campeã mundial nos Estados unidos, outras em apartação, é isso que o mercado deseja, que o mercado pede é o que o haras faz”, finaliza Figueiredo.

 

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