
Quase 3 décadas depois do último caso de febre aftosa no estado, Mato Grosso aguarda reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) de área livre da doença sem vacinação.
No dia 24 de fevereiro deste ano foi aprovado o pedido do Brasil para o reconhecimento internacional como zonas livres de febre aftosa sem vacinação. A aprovação foi feita pela Comissão Científica da Organização Mundial De Saúde Animal (OMSA).
Entre os dias 25 e 31 de maio uma delegação brasileira, composta por integrantes do governo e da iniciativa privada, dentre elas a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), estará em Paris, na França, para acompanhar a assembleia geral da OMSA, onde esperam receber tal reconhecimento internacional.
Em nota, a Acrimat reforça os trabalhos realizados nas últimas décadas no Brasil e, principalmente, em Mato Grosso para que “o país saísse de milhares de focos da doença para zero há quase 20 anos”.
Em Mato Grosso, a Associação lembra que o estado caminha para 30 anos sem nenhum registro de focos da febre aftosa.
“Isso permitiu que o Brasil se tornasse livre de febre aftosa com vacinação. Em 2017 o Mapa lançou o Pnefa (Plano Nacional de Vigilância Contra Febre Aftosa) onde criou blocos para suspender a vacinação que, pelos critérios dos técnicos do órgão, já cumpriu sua missão”.
A vacinação contra a febre aftosa foi suspensa em todo o país em 2024 e o Brasil obteve o título nacional de livre sem vacinação, restando apenas o reconhecimento internacional que já obteve o parecer favorável dos técnicos da OMSA.
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