Com um rebanho bovino de aproximadamente 34,4 milhões de animais, Mato Grosso tem várias entidades ligadas à pecuária. Contudo, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) tem a representatividade com visão e ações em todo estado, não só focada nas defesas do produtor e da produção, mas buscando também unir a tudo isso mais capacitações e ações sociais. Além disso, representa o agro mato-grossense em várias cadeiras a nível nacional e internacional.
O Prosa com o Deva desta semana é com o diretor-técnico da entidade, Francisco Manzi, que fala um pouco sobre estas ações, faz uma retrospectiva de 2023 e aponta as perspectivas para o setor em 2024.
Segundo Manzi, a pecuária não pode ser vista como uma fotografia, algo instantâneo, e sim como um filme, uma vez que entre a inseminação da vaca e a venda do animal para a indústria frigorífica leva-se entre três e quatro anos.
Manzi comenta que a cada ano a Acrimat se fortalece. Entre as principais ações da entidade estão o Acrimat em Ação e o Acricorte, que reúnem produtores das mais diversas regiões do estado, e que em 2024 continuarão levando informação aos criadores, bem como também ouvindo os anseios, dilemas e sugestões dos mesmos.
“O Acrimat em Ação vamos para a 11ª edição, no qual levamos informações e trazemos demandas. Ao longo destes anos foram mais de 70 mil quilômetros rodados. Escolhemos de 25 a 30 municípios, que representam cerca de 60% da nossa produção”.
O diretor-técnico da Acrimat comenta ainda o sucesso do Acricorte, que em 2023 reuniu mais de 2,5 mil participantes, sendo um dos maiores eventos da pecuária brasileira no ano. Conforme ele, o evento tem como intuito levar informações que os pecuaristas não encontram em seu dia a dia. “É fazer ele pensar fora da caixinha”.
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