DADOS DO INPE

Mato Grosso registra redução de 43% no número de focos de calor em 2023

No mês de setembro o número de focos de calor no estado foi o menor registrado desde 2009, segundo dados do Inpe

bombeiros mato grosso focos de calor queimadas Christiano Antonucci - Secom-MT
Foto: Christiano Antonucci /Secom-MT

Entre janeiro e setembro de 2023 o número de focos de calor em Mato Grosso apresentou redução de 43,2%, em comparação com o mesmo período em 2022. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o mês de setembro registrou a menor quantidade desde 2009.

Em todo território mato-grossense, foram registrados 14.386 focos de calor neste ano. Já o ano passado haviam sido 25.334 focos.

Somente em setembro de 2023 foram 4.219 focos de calor computados pelo Inpe, o menor número desde 2009, quando foram registrados 3.692 focos.

Período proibitivo de registra queda

Entre julho e setembro, os três primeiros meses do Período Proibitivo do Uso Regular do Fogo em Mato Grosso, foi registrada uma queda de 55% no número de focos de calor em relação a 2022. Neste ano foram registrados 8.298 focos de calor, enquanto no ano passado foram 18.494 focos.

O monitoramento, conforme o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, no estado é realizado com satélites de alta tecnologia, que auxiliam no planejamento de estratégias mais eficientes de combate ao fogo. Além disso, equipes foram reforçadas em mais de 60 municípios para que se tenha uma ação muito mais rápida de resposta aos incêndios.

Investimentos no combate à incêndios

De acordo com o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais, tenente-coronel Marco Aires, os investimentos realizados pelo governo de Mato Grosso têm auxiliado para a redução dos focos de calor no estado.

“Mato Grosso tem registrado bons índices de redução nos focos de calor. Conseguimos atingir esses números graças aos R$ 77,4 milhões investidos pelo Governo do Estado neste ano para o combate de crimes ambientais”, diz Aires.

O comandante geral dos Bombeiros, coronel Alessandro Borges, reforça que desde 2019 mais de R$ 105 milhões foram injetados pelo estado na corporação.


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