Governador de Mato Grosso, Mauro Mendes cobrou na 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 27) o cumprimento de acordos estabelecidos em outras conferências. Segundo ele, o estado faz a sua parte mantendo 62% do território preservado e que os países ricos precisam fazer a parte deles.
Mauro Mendes participou na manhã desta segunda-feira (14) do painel “Financiamento climático: o papel da cooperação internacional para o desenvolvimento de baixas emissões na Amazônia”, no estande dos governadores que compõem o Consórcio da Amazônia Legal.
“No acordo de Paris, há sete anos, os países fizeram compromissos de aportarem importantes recursos para ajudar os países em desenvolvimento a mudar as práticas e colaborar para esse esforço mundial. Nós em Mato Grosso estamos fazendo a nossa parte e os países ricos precisam fazer a parte deles com grande aporte de recursos, e não com migalhas, como tem acontecido em muitas oportunidades”, pontuou.
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Preservação do território e fiscalização
Segundo Mendes, Mato Grosso mantém 62% do seu território preservado. Além disso, os trabalhos de proteção florestal auxiliaram para a redução do desmatamento ilegal.
Durante sua participação no painel, o governador de Mato Grosso salientou que o estado possui hoje o melhor índice de implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no país.
“Nós detectamos em até 48h qualquer desmatamento no Estado. Quando assumi o Governo, em 2019, apenas 5% do desmatamento era legal. Agora já são 38%”.
“Queremos respeito”, afirma Mauro Mendes
O painel contou com a presença de governadores como Helder Barbalho (PA) e Marcos Rocha (RO). Conforme Mauro Mendes, a política de preservação ambiental precisa continuar aliada ao desenvolvimento das pessoas que vivem na Amazônia.
“Muito mais do que o dinheiro, nós queremos o respeito desses países para com aquilo que nós somos e aquilo que nós fizemos enquanto povo, que além de produzir alimentos para o mundo – somos o país com a maior exportação líquida mundial de alimentos – temos grandes ativos ambientais. Não podemos admitir ter aquilo que temos e em muitos momentos sermos tratados como o patinho feio dentro da política ambiental mundial”.
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