MT SUSTENTÁVEL

A reciclagem e os projetos sociais nas fazendas do grupo Bom Futuro

O programa Separô, há 14 anos, recolhe todos os resíduos, sejam domésticos ou de processos de produção, para a destinação correta. 

Uma rotina importante que se tornou um ativo para o patrocínio de projetos sociais, educacionais e ambientais dentro das fazendas. O programa Separô, recolhe todos os resíduos, sejam domésticos ou de processos de produção, para a destinação correta. 

O processo de separação acontece na origem do lixo – orgânicos e recicláveis não se misturam. 

A fazenda Filadélfia em Campo Verde, região sudeste de Mato Grosso, há 14 anos, pertence ao grupo Bom Futuro e faz o gerenciamento dos resíduos. Depois de recolhidos, eles vão para um galpão onde são classificados. Este, é um modelo padrão aplicado em cada fazenda do grupo. 

O almoxarife, Eliomarcio Santos, comenta ao MT Sustentável desta semana, que a classificação é minuciosa. 

Foto: Leandro Balbino/Canal Rural Mato Grosso

“É uma classificação onde a gente separa garrafas por cor, plásticos maleáveis, plásticos rígidos para poder dar destino aos parceiros que vem fazer essa coleta na nossa unidade“”, explica. 

Duas vezes por mês ou sob demanda, empresas coletoras, com quem a fazenda tem parcerias, recolhem o material que será enviado para a indústria de reciclagem.

Conforme a gerente ambiental, Elaine Silva, o grupo começou a fomentar uma cadeia que antes era pouco explorada. “A Bom Futuro é um grande contribuinte para a reciclagem no estado”. 

No primeiro semestre deste ano, somando todas as unidades do grupo, foram recolhidas quase quatro mil toneladas de resíduos. Parte desse material foi comercializado e o dinheiro arrecadado pelo projeto, com a venda dos recicláveis, é utilizado para atividades sociais e educacionais, dentro das fazendas para as famílias dos colaboradores. 

O programa, ainda separa custos para projetos como o “Sementes do Futuro”, onde os filhos dos colaboradores têm atividades como esportes, música, teatro e aulas de inglês e espanhol.

“Então, isso é bacana, porque você pensa, uma propriedade rural que está a 80 quilômetros de um centro urbano e as crianças têm oportunidade de aprender um outro idioma, de aprender outras habilidades dentro de um programa de contraturno escolar e hoje é financiado 100% pelo programa Separô”, pontua Elaine.

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