ESTÚDIO RURAL

Rede MT NanoAgro busca aproveitar o máximo do potencial do agronegócio mato-grossense

UFMT está entre as 13 entidades que integram o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Nano-Agro

A cada dia é crescente a presença de nanotecnologia no campo. Em Mato Grosso, estudos realizados buscam aproveitar o máximo potencial do agronegócio, através do desenvolvimento e adoção de tecnologias disruptivas, eficientes e sustentáveis para as práticas agrícolas modernas em larga escala e na agricultura familiar.

Nos últimos anos, diversos estudos no estado estão em andamento por meio da Rede MT NanoAgro, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), uma das 13 entidades que integram o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Nano-Agro.

Coordenador da rede e professor do curso de Química da UFMT, Ailton Terezo, conta que são vastas as possibilidades e benefícios que a nanotecnologia pode trazer para a agricultura. Entre elas, salienta ele em entrevista ao Estúdio Rural deste sábado (23), estão a promoção de melhorias de sustentabilidade na produção agrícola.

“Nós temos já algumas tecnologias no agro voltadas à nanoformulação. Algumas delas nem se dão conta de que o comportamento daquela formulação é um comportamento nanotecnologico”, frisa.

De acordo com o professor Ailton Terezo, há quatro formas de atuação da nanotecnologia. As nanopartículas, que podem ser usadas diretamente, a liberação controlada, o condicionamento de solo e os sensores.

“Essas são as quatro grandes áreas que certamente em que surgirão produtos para serem usados na agricultura”, salienta ele em entrevista ao Canal Rural Mato Grosso.

Entre os estudos em andamento na Rede MT NanoAgro está o efeito promissor do uso de nanopartículas de carbono na agricultura. Segundo Ailton Terezo, pesquisas usando dejetos suínos e esgoto doméstico mostram que tais resíduos são grandes fontes de carbono.

A expectativa agora, afirma o professor, é confirmar a campo o potencial de novos produtos como aceleradores de fotossíntese e formulações mais eficientes de fertilizantes e defensivos químicos, que tendem a reduzir as doses utilizadas, garantindo uma produção mais econômica e sustentável.

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