ESTÚDIO RURAL

Mato Grosso corresponde a mais de 20% das frotas de aviões agrícolas no país

De acordo com o diretor-executivo da Sindag, um dos objetivos do setor é desmistificar que a aviação agrícola não funciona

Com mais de 630 aviões, Mato Grosso se consolidou neste ano como o estado que possui a maior frota de aeronaves agrícolas do país. A crescente presença dos aviões no estado auxilia para os números recordes de produtividade registrados nas lavouras do estado

O diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Gabriel Colle, conta ao Estúdio Rural desta semana que durante 12 anos o tamanho da frota dobrou.

“Esses números são muito impulsionados pelo Mato Grosso. Na última safra a gente passou de 100 milhões de hectares aplicados no Brasil, em algumas áreas a aplicação pode ser de até oito vezes”, pontua Colle. 

Foto: Reprodução/ Money Times

Ele explica durante o programa que, a cada avião que entra no mercado, a expectativa é de uma geração de 50 vagas de emprego. O impacto econômico é direto e quando se fala em produção, como a soja, as áreas com avião costumam ter três sacas da oleaginosa a mais. 

Além disso, a pulverização aérea está auxiliando em pesquisas. “Algumas startups do estado já estão pesquisando soluções para as empresas que querem aumentar a sua aplicação”.

Atuação do sindicato traz produtor para perto

O Sindag cuida de toda a cadeia de pulverização. Atualmente, possuem sócios em 24 estados do país e o trabalho básico é representar o setor, qualificar as empresas que prestam serviços e melhorar a imagem da pulverização para a sociedade. 

Foto: Canal Rural Mato Grosso

Em 2018, o sindicato percebeu que precisava de mais um braço e assim, o Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) foi criado. O objetivo do instituto é trabalhar diretamente com capacitação e trazer o produtor rural, dono de avião, para mais perto. 

“Esse é um dos nossos focos aqui em Mato Grosso, porque muitas fazendas possuem aviões. As fazendas não são sócias do Sindag, mas, hoje, elas podem se associar ao Ibravag para fortalecer e melhorar a qualidade das aplicações para desmistificar que a aviação agrícola não funciona. E queremos buscar mais mercados para os nossos associados”, frisa Colle.

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