SAFRA 2023/24

Semeadura de soja em MT chega a 1,82% da área; clima preocupa

Região oeste do estado é a mais avançada com 5,57% da área de soja já plantada

plantio soja em mato grosso
Foto: Canal Rural Mato Grosso

A semeadura da soja em Mato Grosso avançou na última semana e chegou a 1,82% dos 12,2 milhões de hectares destinados ao grão nesta safra 2023/24. Na variação semanal, um avanço de 1,37 pontos percentuais. Cautela no plantio é adotada diante das altas temperaturas.

Levantamento divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), na última sexta-feira (22), revela que em relação ao ciclo passado, a atual temporada encontra-se levemente à frente. Em setembro de 2022 a semeadura da soja iniciou na penúltima semana do mês e registrou 1,79% da área plantada.

Vale ressaltar que, em decorrência a autorização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de plantio excepcional da soja, 0,45% da área de soja 2023/24 já havia sido semeada até o dia 15 de setembro, em torno de 55 mil hectares.

Região oeste é a mais na soja

De acordo com o Imea, a região oeste mato-grossense é a mais adiantada com 5,57% da sua área de soja semeada. Em seguida vem a noroeste com 2,51% e a centro-sul com 1,88%.

A região sudeste do estado plantou até o dia 22 de setembro 1,70% da sua área, o norte 1,27% e o médio-norte 1,21%.

Já o nordeste do estado apenas 0,74%.

Cautela diante do clima

As altas temperaturas em Mato Grosso, que chegam a ultrapassar os 40ºC, tem levado os produtores a terem cautela nas lavouras, uma vez que o solo se encontra quente e ressecado pela ausência de chuvas mais volumosas. Alguns aguardam ainda a boa umidade do solo para colocar as máquinas no campo.

Segundo o meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller, nos próximos dias, o clima em Mato Grosso e Goiás deve permanecer ensolarado e quente, com temperaturas máximas passando de 40ºC, potencializando novamente o risco de focos de incêndio em toda a região.

Em Mato Grosso a expectativa é de as chuvas chegarem no próximo fim de semana, com um volume entre 10 e 20 mm. Isso contribuirá para o desenvolvimento inicial da oleaginosa, mas ainda não resolverá a situação de déficit hídrico.


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