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Capim pé-de-galinha coloca sojicultores de Mato Grosso em alerta

A planta daninha tornou-se uma grande ameaça à produtividade das principais culturas plantadas no estado. O Patrulheiro Agro traz em seu episódio 47 os impactos, prejuízos e preocupações de produtores

Considerado de difícil controle, o capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) tornou-se uma grande ameaça à produtividade das principais culturas em Mato Grosso, entre elas, a soja.

Produtores rurais calculam um desembolso aproximado de dez sacas por hectare apenas com herbicidas na próxima safra da oleaginosa, cujo plantio inicia após o dia 15 de setembro no estado.

O Patrulheiro Agro, em seu episódio 47, visitou os municípios de Campo Verde e Jaciara para mostrar a preocupação de agricultores que, a cada dia, gastam mais para tentar eliminar a planta.

Controle do capim-pé-de-galinha

Os produtores Fernando Ferri e Luiz Bier comentam que uma das dificuldades é fazer o controle da planta daninha com o uso de pré-emergentes.

“Era uma planta que conseguíamos fazer um manejo pré-plantio com paraquat e agora não há mais o herbicida no mercado. O glifosato custa caro e, para você fazer uma dose, são quatro quilos. Hoje passa de R$ 400 só o herbicida por aplicação”, comenta Ferri.

Ele afirma ter calculado um custo para a safra 2022/23 de soja de aproximadamente dez sacas por hectare só com herbicida para controlar o pé-de-galinha.

Matocompetição é desafio

Produtores de Campo Verde e Jaciara afirmam que o maior desafio hoje é encontrar alternativas para escapar da matocompetição.

Para a próxima safra, o agricultor José Schinoca optou por gradear as áreas com a presença de capim-pé-de-galinha, arrancando as plantas adultas.

“A hora que chover, claro que essa semente vai germinar. Acreditamos que o combate contra ela vai ser mais facilitado. Ela é muito agressiva, competitiva e de difícil controle”, comenta.

+Confira todos os episódios da série Patrulheiro Agro

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