SAFRA 2023/2024

Região sudeste de Mato Grosso dá a largada no plantio do algodão

Área destinada para o algodão deverá crescer 12,60% no comparativo com o ciclo 2022/2023, de acordo com o IMea

algodão colheita foto pedro silvestre canal rural mato grosso
Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

O plantio da safra 2023/24 de algodão em Mato Grosso começou. O estado semeou até o momento 0,26% da área prevista de 1,354 milhão de hectares prevista. A única área a iniciar os trabalhos foi a sudeste.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) na última sexta-feira (8). Desde o dia 1º de dezembro 87 municípios localizados na chamada região I, que vai do sul do estado até o Vale do Araguaia, puderam dar iniciar aos trabalhos de plantio da fibra após o fim do vazio sanitário.

O primeiro levantamento de plantio revela que na região sudeste foram semeados 1,14% da área estimada.

No ciclo passado, segundo o Imea, a semeadura não havia iniciado até o dia 8 de dezembro. Já ao se comparar com a média dos últimos cinco anos os trabalhos estão adiantados. A média histórica é de 0,12%.

O vazio sanitário do algodão encerrou no dia 30 de novembro na chamada região I de Mato Grosso. Na região II, norte e oeste, que envolve 54 municípios, o vazio sanitário encerra no dia 14 de dezembro.

A medida fitossanitária tem como objetivo evitar a proliferação do bicudo-do-algodoeiro, principal inseto que afeta as plantações da fibra.

Área do algodão cresce em MT

A área destinada para o algodão deverá crescer 12,60% na safra 2023/24 no comparativo com o ciclo 2022/23. A expectativa é que os cotonicultores plantem 1,354 milhão de hectares. O crescimento maior deverá ocorrer na destinação para o cultivo da primeira safra, estimado em 23,57%.

“O cenário de intenção de incremento na área é pautado, principalmente, pela estimativa de redução no custo de produção do cotonicultor, o que estimula os produtores a investirem no algodão”, pontuou o Imea em seu levantamento de perspectiva de safra divulgado na última semana.

O instituto destacou ainda que “além disso, com o clima seco e quente afetando as lavouras de soja, muitos produtores, que já possuem o algodão como opção de segunda safra, estão optando em deixar de ressemear a oleaginosa para destinar essas áreas para o algodão, visto que a fibra, está mais competitiva em relação ao milho”.


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