NA FEBRASEM

Plano Safra 2024/25 deve ter redução de juros e maior destinação de recursos para seguro

Lançamento será no dia 26 de junho, podendo ocorrer em Rondonópolis (MT) ou em Brasília (DF)

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Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

O lançamento do próximo Plano Safra está confirmado para o dia 26 de junho e, de acordo com o assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Ernesto Augustin, deverá vir com redução de taxa de juros e uma maior destinação de recursos para o seguro rural.

A confirmação ocorreu durante visita na terceira edição da Feira Brasileira de Sementes (Febrasem), nesta quinta-feira (20) em Rondonópolis (MT).

Sobre os rumores do lançamento do Plano Safra ocorrer no município mato-grossense, Augustin pontuou que “existia alguma expectativa, mas acredito que será em Brasília”.

“Nós tivemos o ano passado o maior Plano Safra da história e este ano nós vamos incrementar em alguns pontos. Uma pequena modificação da taxa de juros para trás, maior volume de crédito dos recursos equalizados e também dos recursos obrigatórios. E, o seguro é outra pauta, que deve ter uma destinação maior de recursos”, disse Augustin ao Canal Rural Mato Grosso.

De acordo com ele, a situação vivida pelo Rio Grande do Sul é um assunto que está sendo tratado em separado do Plano Safra, diante da grandiosidade dos problemas ocasionados pelas enchentes.

“Nós temos dotação orçamentária do BNDES para reconstrução com juros baixos e longo prazo. O que nós queremos é ter mais recurso para o seguro esse ano, além do que chamamos de custeio verde, como forma de diminuição da taxa de juros com algumas práticas agrícolas que possam minimizar um pouco as adversidades climáticas. Um exemplo, é a cobertura morta, que não vai resolver o problema climático, mas pode minimizar problemas de excesso ou falta de água”.

Quanto à recursos voltados para armazenagem, o assessor especial do Mapa salientou que “o setor já conta com uma linha muito atrativa, que é o PCA. Ela continua e ela vai ter um pequeno aumento de volume de recursos. Esse programa é um sucesso, porque tem juro baixo. Porém, nunca consegue atender a demanda total, porque não temos recursos no Tesouro. O que nós vamos ter é com um recurso do BNDES em dólar, com juros em dólar e dez anos de carência”.


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