IRRIGAÇÃO

MT inicia estudos de águas subterrâneas e superficiais

O corpo técnico do Imafir já está na primeira fase do projeto de elaboração de um plano de ações

Foto: Reprodução
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Os estudos para o início dos trabalhos sobre a inteligência territorial e hídrica, tendo em vista o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada no estado, já foram iniciados. O corpo técnico do Instituto Mato-grossense de Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigação (Imafir) já realiza a primeira fase do projeto, que envolve a elaboração de um plano de ações.

O presidente do instituto, Otávio Palmeira, acompanha de perto o início das ações e explica que isso é um importante passo para a agricultura irrigada do estado.

“Os resultados deste estudo das águas subterrâneas e superficiais no estado deixarão um legado para segurança hídrica e alimentar, pois, a agricultura irrigada ainda tem muito potencial a ser explorado em Mato Grosso”, afirma Palmeira.

Ele comenta ainda, que a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), também tem muita expectativa para a produção irrigada de forma sustentável e com responsabilidade.

Como parte do grupo de trabalho, o analista de projetos da Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir-MT), Marcos Roberto dos Santos, pontua que os passos iniciais do estudo envolvem a elaboração de um plano de ação.

“Nesta primeira fase estaremos elaborando um plano de ação, que vai se desmembrar em ações técnicas de especialistas da Universidade do Nebraska e da Universidade Federal de Viçosa (UFV), que serão os pontos chaves para compilarmos as informações aqui, na nossa central de processamento de dados, com a obtenção de êxito nos dados que serão levantados nesta primeira fase”, destaca.

O coordenador técnico da área de sensoriamento e territorial do Imafir, Gabriel Mancila, comenta que o instituto já está alinhando a sua base de conhecimento sobre o potencial de irrigação. “Existe uma quantidade de pivôs que não estão sendo utilizados na terceira safra. E com isso, podemos sugerir políticas governamentais de incentivos à produção de alimentos nesta terceira safra”, finaliza.

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