Apesar da diminuição na área e da produtividade na safra de milho 2023/24, Mato Grosso fechou a temporada em 47,17 milhões de toneladas. Uma retração de 10,16% quando comparado com a safra 2022/23 mas, a segunda maior produção da série histórica do estado.
Assim, a área semeada de milho na temporada 2023/24 ficou em 6,80 milhões de hectares, uma diminuição de 9,22% quando comparado com a safra passada. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a produtividade final fechou em 115,59 sacas por hectare.
“Essa queda se deve ao desestímulo dos produtores em relação à cultura, uma vez que as margens estavam mais apertadas, optando assim por cultivar outras culturas como por exemplo: o gergelim, o sorgo e o algodão, dependendo do cenário de cada região”, aponta o relatório de oferta e demanda do Imea.
Demanda do cereal no estado
A primeira expectativa da demanda do cereal no ciclo 2024/25, fechou setembro deste ano em 45,38 milhões de toneladas. Assim, a projeção realizada pelo Imea, apontou um volume de 25,52 milhões de toneladas para exportação, queda de 6,21% ante a temporada passada.
No que tange ao consumo interestadual, este ficou em 4,38 milhões de toneladas, recuo de 12,22% quando comparado com o ciclo anterior.
“Essa menor perspectiva de consumo foi influenciada pela expectativa de retomada da produção dos demais estados do país”, afirma o Imea.
Já o consumo mato-grossense aumentou 1,72% no comparativo entre safras, devido a ampliação de consumo de milho pelas usinas de etanol no estado, assim ficando em 15,93 milhões de toneladas.
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