O produtor mato-grossense na safra 2023/24 deverá desembolsar cerca de 11% para plantar um hectare de milho em relação ao ciclo 2022/23. Apesar da queda de quase 3,6% em fertilizantes e corretivos de solo, o custo total está previsto em R$ 6.245,29 por hectare.
O custo de produção consta no Projeto Rentabilidade no Meio Rural em Mato Grosso, divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT). O levantamento refere-se ao custo de produção do milho de alta tecnologia.
Na safra 2022/23, segundo o levantamento, os produtores estão desembolsaram R$ 5.610,78 para semear um hectare.
As projeções quanto à área, produção e produtividade para o milho segunda safra 2023/24 ainda não foram divulgadas pelo Imea. Contudo, a comercialização da safra futura atingiu 3,06% em abril. Um avanço de apenas 0,55 ponto percentual ante março e um atraso de 6,37 pontos percentuais no comparativo com o período em 2022 para o atual ciclo.
Sementes e defensivos puxam custeio do milho
Somente as despesas com o custeio, que influencia diretamente no custo operacional efetivo (COE), apresentam alta de aproximadamente 5,2% em relação a safra 2022/23, de R$ 3.320,97 para R$ 3.493,28 por hectare.
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Apesar do custo com fertilizantes e corretivos apresentar retração de R$ 1.816,57 por hectare para R$ 1.749,93, as despesas com sementes e defensivos registraram salto significativo no comparativo da atual safra com a futura.
De acordo com o levantamento, o custo com semente subiu de R$ 670,53 para R$ 675,20, enquanto defensivos de R$ 585,83 para R$ 774,43.
Em relação ao COE o salto é de R$ 4.420,62 para R$ 4.754,30 por hectare.
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