As negociações da safra 2023/24 de milho em Mato Grosso seguem avançando em ritmo lento. Até dezembro apenas 17,58% da produção prevista havia sido comercializada antecipadamente. As incertezas do produtor em relação ao ciclo, principalmente no que se refere à rentabilidade e produtividade, são os principais fatores.
As estimativas de produção do milho 2023/24 no estado são de 43,75 milhões de toneladas, 16,67% a menos do recorde de 52,504 milhões de toneladas colhidas na temporada 2022/23.
O relatório de comercialização do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado nesta segunda-feira (22), mostra que o percentual negociado antecipadamente nesta safra é inferior à média histórica dos últimos cinco anos de 46,59%.
Ao se comparar com as vendas antecipadas da safra 2022/23, até dezembro de 2022, também se observa que o produtor mato-grossense está cauteloso. Segundo o relatório, 23,06% da produção prevista para o ciclo passado estava comercializada em igual período.
Na variação mensal, ou seja, de novembro para dezembro houve apenas 1,13 ponto percentual de avanço nas negociações, apesar do preço médio negociado ter fechado em R$ 35,53 a saca, com alta de 1,43% ante o mês anterior.
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No que tange a safra 2022/23 as negociações alcançaram 85,56% das 52,504 milhões de toneladas produzidas no estado, um avanço de 2,89 pontos percentuais na variação mensal.
Contudo, as vendas da temporada passada seguem atrasadas ante a média dos últimos cinco anos e do ciclo anterior, em 10,80 pontos percentuais e 5,50 pontos percentuais, respectivamente.
Em dezembro a saca de 60 quilos da produção passada foi vendida em média a R$ 39,32, uma valorização de 7,97% frente a novembro.
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