A baixa rentabilidade do milho e o menor custo de produção da cotonicultura nesta safra 2023/24 impulsionaram um aumento de 16,84% na área de algodão em Mato Grosso. Com isso, a perspectiva é que o estado registre uma alta de 6,96% na produção de pluma na atual temporada.
Conforme a estimativa de safra divulgada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), nesta segunda-feira (1º), a área cultivada de algodão ficou em 1,41 milhão de hectares. A extensão é, inclusive, 2,88% superior ao previsto no relatório de março.
O Instituto explica que a ampliação está ligada “a um conjunto de fatores”. Os principais são a baixa rentabilidade no milho e o menor custo de produção na cotonicultura na atual safra.
Apesar do aumento da área, as previsões para a produtividade da fibra não são positivas. O indicador apresentou ajuste negativo de 8,64% no volume no comparativo com a safra 2022/23, além de 0,03% em relação à estimativa passada. A perspectiva é que a produtividade fique em média em 284,25 arrobas por hectare.
“Até o momento, as condições climáticas têm colaborado para o bom desenvolvimento do algodão, bem como tem possibilitado a execução dos tratos culturais. No entanto, as atenções se voltam para o real impacto do El Niño no decorrer da temporada”, pontua o Imea.
Considerando os ajustes de área e produtividade, no que tange a produção de algodão em caroço a previsão para a safra 2023/24 é de 5,99 milhões de toneladas, 6,74% superior à safra passada e 2,85% maior do que a última estimativa.
Já quanto a produção de algodão em pluma ficou projetada em 2,49 milhões de toneladas, alta de 6,96% na variação entre safra e de 2,84% ante o relatório passado.
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