Nova Mutum recebe a primeira indústria de refino de óleo vegetal de algodão. A planta, que será inaugurada em novembro deste ano, terá um investimento de R$ 261,4 milhões e deve gerar 156 empregos diretos e outros 600 indiretos.
A nova unidade tem capacidade para processar 198 mil toneladas de caroço de algodão por ano e refinar 108 mil toneladas de óleo bruto de algodão ao ano.
Todo o algodão utilizado na fábrica será oriundo dos cotonicultores mato-grossenses.
O Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento de Mato Grosso (Condeprodemat) aprovou incentivo fiscal para a Icofort Agroindustrial S/A, uma das maiores indústrias de extração de óleo vegetal do Brasil, a se instalar no estado.
Por meio do enquadramento no Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), a indústria terá desconto nas operações de ICMS dentro e fora do território mato-grossense.
Além da Icofort Agroindustrial, outras indústrias do segmento poderão ter diferimento de ICMS na entrada do óleo bruto de algodão destinado a processo industrial de óleo vegetal para alimentação humana.
A Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) apoiou junto ao Condeprodemat a aprovação do diferimento do ICMS, uma vez que a medida incentiva o desenvolvimento da indústria local e também cria novas oportunidades para produtores e fornecedores no estado.
Conforme o presidente da Fiemt, Silvio Rangel, essa iniciativa consolida o estado como um polo estratégico para a agroindústria e promove o crescimento econômico sustentável na região. “A nova fábrica da Icofort é um marco importante nesse processo, destacando nosso estado na produção industrial”.
Como Mato Grosso é o maior produtor de algodão do país, a empresa veio para se consolidar como a maior refinadora de óleo vegetal de algodão do Brasil e ainda, a maior esmagadora de caroço de algodão da América Latina.
“Com essa medida do Condeprodemat, esta e demais indústrias do mesmo segmento que vierem a se instalar no estado, terão maior viabilidade em adquirir os insumos para a produção”, comentou a secretária da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) em exercício, Eulália Oliveira.
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