FIBRA PELO MUNDO

Em semana de revisão de área de algodão nos EUA, contratos fecham de até 4%

Segundo Boletim da Abrapa, a demanda por parte das fiações continua focada no curto prazo na maioria dos países importadores

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Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

O algodão encerrou a semana com queda de 4% no contrato para outubro e de 3% para dezembro. O recuo na variação semanal é devido a notícia do aumento de um milhão de acres (400 mil hectares) na área destinada para a fibra nos Estados Unidos em relação à estimativa de março.

As informações são do Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa, divulgado nesta sexta-feira (5).

Confira os destaques trazidos pelo Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa:

Algodão em NY – O contrato Out/24 fechou nesta quarta 03/07 cotado a 70,85 U$c/lp (-4,0% vs. 27/jun). O contrato Dez/24 fechou 72,36 U$c/lp (-3,0% vs. 27/jun) e o Dez/25 a 73,82 U$c/lp (-0,6% vs. 27/jun).

Basis Ásia – o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 814 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8″ (31-3-36), fonte Cotlook 04/jul/24).

Altistas 1 – O USDA divulgou esta semana que 50% da safra de algodão estava em condições boas a excelentes, em comparação com 56% há uma semana.

Altistas 2 – Passado o feriado de 4 de julho, o mercado de clima tende a se intensificar até o final do verão. No momento, o Furacão Beryl segue rumo ao Texas.

Altistas 3 – O petróleo Brent disparou para US$ 87,50 por barril em 4 de julho pela primeira vez desde meados de abril.

Baixistas 1 – O algodão caiu mais de 3% na sexta após o anúncio de estimativa de área de algodão nos EUA pelo USDA: 11,67 milhões de acres, 1 milhão de acres (400 mil ha) a mais em relação à estimativa de março.

Baixistas 2 – Com essa nova estimativa de área, a produção 24/25 dos EUA será revisada para cima, ampliando ainda mais a oferta exportável global da próxima safra.

Baixistas 3 – Demanda das fiações continua focada no curto prazo na maioria dos países importadores.

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China 1 – Com a previsão de mais uma onda prolongada de calor em julho nas regiões leste, central e sul da China, as atenções se voltam para a produção de arroz e algodão. Este será o segundo ano consecutivo de calor extremo no País.

China 2 – Prevê-se que o governo Chinês emitirá em breve novas cotas de importação, totalizando 894 mil toneladas.

China 3 – Preços de algodão importado posto no país seguem mais atrativos que o algodão local. A diferença entre os dois aumentou nos últimos dias.

Vietnã 1 – A importação de algodão totalizou 24,4 mil tons em abril, queda de 29% em relação a mar/24 e um aumento de 64% em relação abr/23.

Vietnã 2 – Os principais fornecedores foram Brasil (37%), Estados Unidos (27%) e Austrália (11%).

Vietnã 3 – O total acumulado para a temporada é de 300.215 tons, acima das 249.138 tons da temporada anterior.

Austrália – A colheita está na fase final, com clima seco e ensolarado melhorando a qualidade do algodão previamente impactado pelo clima úmido.

Bangladesh 1 – As importações de algodão em abril e maio totalizaram pouco mais de 280 mil tons. Países da Zona Franca Africana forneceram 36%, seguidos pela Índia (23%), Brasil (18%) e Estados Unidos (9%).

Bangladesh 2 – Com a temporada totalizando 1,22 milhão tons, o cenário é de aumento de 5% em relação ao 2022/23 e aumento de 9% em relação a 2021/22.

Paquistão – A Associação dos Beneficiadores de Algodão do Paquistão adiou a greve por um mês. Preços locais caíram após reabertura das algodoeiras.

Brasil – Colheita 2023/24 – Até ontem (04/07), foram colhidos no estado da BA 18,2%, GO 32%, MA 15%, MG 23%, MS 34,2%, MT 2%), PI 17,2%, PR 100% e SP 74%. Total Brasil: 7,2%.

Preços do Algodão – Consulte tabela abaixo:


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