REVISÃO

Algodão: nova estimativa exibe ajuste positivo na área semeada

Em relação ao rendimento médio do algodão é projeto um recuo de 6,42% ante o registrado no ciclo 2022/23

De acordo com a Abapa, a Bahia produziu, aproximadamente, 615 mil toneladas de algodão beneficiado (pluma) e 1.968 kg/ha na safra 2022/2023
Foto: Jefferson Aleffe/Marca Comunicação

A área destinada ao algodão 2023/24 em Mato Grosso foi elevada em 2,51% na variação mensal, confirmando assim recorde na extensão, uma vez que supera em 19,77% a da safra 2022/23 e os 1,177 milhão de hectares da 2021/22. É o que aponta o relatório de mercado do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O Instituto reforça que o aumento observado na área “foi reflexo, principalmente, da menor rentabilidade do milho no ciclo, o que fez com que produtores que já possuíam estruturas necessárias para cultivar algodão, optassem por semear a cultura na segunda safra”.

Ainda segundo o Imea, outro fator que contribuiu foi a redução no custo de produção, puxado sobretudo pelos macronutrientes.

No que tange a produtividade, a perspectiva para a safra é de 291,15 arrobas por hectare. Estabilidade na variação mensal, contudo projeção 6,42% menor em relação ao ciclo passado.

“Apesar da redução ante a safra 2022/23, o rendimento esperado ainda é o terceiro maior de toda a série histórica do Imea, reflexo das condições climáticas que favoreceram o bom desenvolvimento do algodão na temporada”.

O Instituto salienta que ainda há fatores incertos que “podem interferir no rendimento final do ciclo, como por exemplo os reais impactos das incidências de pragas e doenças nas lavouras”.

Diante do ajuste na área, é esperada uma produção de 6,29 milhões de toneladas de algodão em caroço, volume 12,08% superior ao do ciclo 2022/23.


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